sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

QUÍMICA DO AMOR


Acordei pensando hoje em como isso é simples e parece tão complicado encontrar! Penso que temos que dar mais atenção aos sinais, já que acredito que Deus colocou a felicidade dentro de nós. Sendo assim, nossos elementos estão aí e vão reagir ao contato com o outro gerando uma fórmula. Esta pode ser boa ou ruim, nos trazendo os sentimentos compatíveis que nos informam o resultado. Tudo no mundo, na criação divina, é tão perfeito, a gente não consegue encontrar um erro não é mesmo? Tudo tem um motivo, uma explicação lógica, basta olhar com olhos de compreensão e está lá o fim devido! Seja no reino vegetal, animal ou hominal!  Então está claro que no amor acontece assim também. A gente fala muito disso: “rolar a química”, sentimos mesmo, mas eu ainda não tinha sentido dessa forma tão esclarecedora e plena! Uma força química, uma reação que acontece dentro da gente e nos dá o sinal, os tais “sinos tocando” “borboletas no estômago” e tantas outras citações! Então, o amor não é utopia, é científico, é real! Vamos prestar mais atenção e dar maior valor a ele. É claro que aqui estou enfatizando o amor romântico, mas se refere a todos os tipos de amor, pois ele é quem deve reger a nossa vida. O maior mandamento que encerra todo o desejo de Deus: “Amar ao próximo como a si mesmo”, fecha o círculo do amor.  

Lembrei até da música A FÓRMULA DO AMOR – LÉO JAIME.  http://www.youtube.com/watch?v=ky3vi8lfvVY  tudo a ver, assita o clip! Aliás, quero deixar registrado aqui minha admiração pelo Léo Jaime. Um cara super inteligente, ligado, com um coração e uma compreensão da alma feminina, que vi poucas vezes. E confesso que o meu amor hoje é dedicado a um homem assim também, por isso ele me tem! E esses pensamentos de hoje, me levaram a lembrar que foi assim com esse homem, desde o nosso primeiro olhar...aconteceu a química de verdade!

O mundo ou o amor?
“Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor... lembre-se, se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele você conquistará o mundo”
 Albert Einstein


 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Querer dicas de relacionamento

Há muito tempo não tenho vontade de postar nada. Por conta de uma grande tristeza que estou sentindo com o desencarne de um genro, que se foi muito jovem deixando minha filha tambem muito jovem, desarvorada....Havia muito amor, muita cumplicidade entre eles. Assim, alem da dor que sinto por ela, a reflexão está mais acesa em mim do que antes. Eu que venho buscando encontrar um amor, vejo minha filha perder o amor que encontrou....
Se não fosse minha confiança em Deus, minha certeza que nada acontece por acaso, que estamos aqui nesse planeta pra aprender e evoluir, o sentido da vida teria acabado pra mim.
E como adoro ler, assim como escrever, gosto do conteúdo do site Somos Todos Um. Sempre muita reflexão compartilhada por lá. E hoje li esse texto que compartilho aqui pra ficar registrado como uma idéia maravilhosa, que eu comungo tambem!
Enfim, leiam vale a pena!



Por que buscamos tanto as tais dicas de relacionamento?

:: Rosana Braga :: 
Outro dia, conversando com um grupo de amigas, disse que acreditava que nossos relacionamentos poderiam ser muito mais maduros e nós sofreríamos muito menos se aprendêssemos, desde cedo, não só em casa, mas também na escola, a como criar dinâmicas e comportamentos mais coerentes e mais conscientes.

Imediatamente, fui criticada. A autora da crítica argumentou que sentimentos não podem ser ensinados e que o amor perderia a graça se fosse teorizado numa disciplina escolar. Tentei explicar: não se trata de ensinar sentimentos, mas, sim, de usar toda a história da humanidade para compreendê-los, para perceber e admitir nossas crenças limitantes, além de valores e éticas que têm a ver com a nossa cultura, mas que nem sempre são compatíveis com o que desejamos para nossas vidas. Enfim, uma disciplina, sim, mas não para ensinar amor, já que este é um sentimento inato. Uma disciplina com "dicas de relacionamento", falando no popular.

Claro que seria embasado em pesquisas e estatísticas, bem como nas culturas e em diversos autores e estudiosos no assunto, afinal, não podemos aprender nada consistente que seja à base de "achismos". Embora devamos admitir que o conhecimento de cada um, bem como suas experiências, podem contribuir significativamente para o crescimento de todos.

Mas o fato é que cada vez mais essa idéia me fica reforçada. Basta observarmos como temos necessidade de buscar as tais dicas de relacionamentos. Claro! Muito natural! E muito bom que façamos isso, inclusive! Felizmente, temos sede de evolução, amadurecimento e felicidade! O que seria de nossa inteligência afetiva se não fossem as pessoas interessadas em compreender o complexo universo humano e, especialmente, dos sentimentos e das relações? Por isso, parabéns a quem não desiste, apesar das críticas! Apesar dos céticos...

A razão de, muitas vezes, nos sentirmos tão perdidos e confusos nos relacionamentos, nos amorosos principalmente, é que pouquíssimos receberam um norte, uma direção. A maioria nunca ouviu falar sobre como lidar com sentimentos como ciúme e insegurança de um modo saudável! Pelo contrário, nos ensinaram que o certo é fazer "joguinho" em vez de falar clara e objetivamente sobre os sentimentos. Disseram que era melhor fingir, fazer o estilo "não tô nem aí", do que expressar os verdadeiros desejos.

Sexualmente, então, o que ouvimos de bobagem ao longo da vida e até aprender, a duras penas, quem somos e o que realmente queremos, não é brincadeira! Quebramos a cara inúmeras vezes, desperdiçamos prazeres e carinhos aos montes. Enfim, ainda hoje cometemos erros primários porque estamos todos enredados na mesma armadilha!

Na tentativa de acertar e ser feliz, é claro que vamos errar sempre. Somos humanos. Somos imperfeitos. Estamos todos em processo de evolução. Mas, certamente seria bem mais fácil se aprendêssemos de uma vez por todas que o melhor é -em qualquer circunstância- sermos coerentes com o que pensamos, sentimos e fazemos. Numa simples discussão, por exemplo, se falássemos exatamente o que estamos sentindo, evitaríamos transtornos, desgastes e tristezas desnecessárias. Mas o problema é que algumas pessoas nem sabem identificar o que estão sentindo...

Por fim, deixaríamos de implorar amor, de nos sentirmos tão reféns do outro, de acreditar que temos controle total sobre os acontecimentos. Viveríamos mais espontaneamente. Aceitaríamos mais os "não", sabendo que "não querer" é um direito do outro e não um castigo pessoal. Confiaríamos mais no fluxo da vida. Perceberíamos mais o poder do tempo e como tudo vai se encaixando quando temos paciência e sabedoria para esperar, para não forçar.

Essas e outras serão as "dicas" de relacionamento que eu darei assim que conseguir aprovar uma disciplina chamada AMOR nas escolas e universidades. Porque mesmo sem saber se um dia isso vai acontecer, ainda aposto que poderíamos ser bem mais felizes se admitíssemos que não basta amar, é preciso saber como transformar esse lindo sentimento em atitudes efetivas, consistentes e construtivas!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Um Velho e uma Velha Criança -



Texto longo mas vale a pena a leitura!
Um Velho e uma Velha Criança.

Manhã de Terça feira. Uma Pai sai para passear com o seu filho, ainda muito criança tinha apenas 8 anos. Caminharam até uma praça onde várias crianças se divertiam. Ele vê um senhor já de idade avançada sentado num banco observando as crianças.

-Olá, é que eu trouxe meu filho para brincar, mas preciso ir até a minha casa correndo, pois esqueci uma panela no fogão e a minha esposa não está em casa. Será que você poderia ficar com ele até eu voltar? Vejo você quase sempre por aqui, vi que você conhece muitos conhecidos meus, e parece que o Senhor mora aqui perto. É rapidinho, eu vou correndo!

-Claro! Vou adorar fazer companhia para ele.

-Então tudo bem! Muito obrigado, volto já!

"Então o garoto ainda com olhar de desconfiança se senta ao lado do velho. Não era tímido, mas por não saber ao certo quem era aquele homem ele fica acuado sentado esperando o Pai voltar"

-Olá, garoto. Qual o seu nome? -Pergunta o velho.

-Meu Pai me chama de "Filhote". Acho que ele esquece meu nome, por isso me chama assim. Mas pra falar a verdade eu não gosto. Minha Mãe é a mesma coisa, vive me chamando de "Filhote", tudo culpa de meu Pai. -Responde o garoto.

-Eu me chamo Xavier. Eu adoraria que a minha Mãe me chamasse assim.

-Ela não te chama assim?

-Não, ela se foi já faz alguns anos. Mas ela me dava outros apelidos.

-Para onde ela foi?

-Para o céu. Ela agora é uma estrela.

-Que engraçado. Ela não gostava de ser humana?

-Ela gostava, mas todos nós um dia temos de ir para o céu. As estrelas morrem e nós temos que substituí-las. Assim, o céu nunca fica escuro.

-Um dia eu vou ser uma estrela?

-Sim, mas só se você quiser.

-Então eu quero ser uma! Como eu faço para ser uma estrela?

-Se você for um bom garoto um dia você consegue ser uma estrela.

-Haa... E quantos anos o Senhor tem?

-Eu tenho 2.000 anos. E você?

-Eu tenho só 8. Por que o Senhor tem o rosto tão engraçado?

-Você achou engraçado? Por quê?

-Ele é engraçado, parece que está mole, derretendo talvez... O Senhor está derretendo?

-Ohhh, não...(Risos). É que quando se vive 2.000 anos a gente envelhece. Um dia você também irá ficar igual a mim. Você já é assim, só não sabe ainda.

-Como assim?

-Se hoje eu sou tão velho, é porque eu sempre fui assim. Não nasci com 2.000 anos, eu estou me tornando o que eu tenho que ser. Você ainda é uma criança, terá muitos anos de vida pela frente, e quando chegar na minha idade você vai perceber que na verdade você nunca foi uma criança, não definitivamente, você é aquilo que é antes de morrer. Pois é quando nós paramos o tempo para sermos quem somos. Eternamente velhos... A vida é uma constante metamorfose de nós mesmos. Não somos quem fomos ontem.

-Então amanhã você será mais velho do que é hoje?

-Sim, mas não serei o mesmo velho de hoje.

-E como nós sabemos quem realmente somos?

-Sabemos quem somos hoje. Amanhã você se descobre novamente, será assim eternamente.

-Tem uma garota na minha escola que diz gostar de mim, e eu também gosto muito dela. A gente prometeu um para o outro que quando formos adultos vamos casar. Amanhã ela ainda vai gostar de mim?

-Isso depende muito.

-Depende de que?

-Depende da forma em que ela mudar. Ás vezes as pessoas mudam tão rápido que os sentimentos não conseguem acompanhar essa mudança. Olhe aquele rapaz passando com uma gaiola na mão do outro lado da rua. Se você fosse um passarinho, você entraria na gaiola?

-Eu não.

-Então, nós somos como gaiolas abertas. Se alguém te ama, ela se prende a você. Ou seja, mesmo com um céu gigantesco ela prefere ficar ali, presa dentro da nossa gaiola.

-E como eu faço para prender alguém na minha gaiola?

-Você não pode fazer isso, ela tem que vir por livre e espontânea vontade. Caso contrário ela simplesmente foge.

-Você já conseguiu fazer isso?

-Sim.

-E onde ela está agora?

-Ela está voando por aí. Mas eu não fico triste, pois sei que o ponto tempo em que ela passou aqui, foi eterno. Sinto falta de ser quem eu fui.

-O que é tristeza?

-Você não sabe o que é tristeza?

-Não, todo mundo vive falando disso, mas eu nunca tive curiosidade de saber o que é.

-Nem queira saber. Aproveite quem você é hoje. Você sabe quem você é hoje?

-Eu não sei direito. Acho que sou feliz.

-Engraçado, você sabe o que é felicidade, mas não sabe o que é tristeza.

-Na verdade eu não sei o que é felicidade.

-Por isso você é feliz.

-Quando eu fui criança eu era parecido com você.

-Você já foi criança?! E como foi?

-Para saber como foi a infância de alguém, nós devemos escolher um dia. Apenas um. E nos perguntar: "Eu fui feliz neste dia?"

-O que você queria ser quando crescesse?

-Eu queria ser milhares de coisas.

-E o Senhor conseguiu?

-Sim, foi mais fácil do que eu pensava.

-E como conseguiu?

-Eu me apaixonei.

-Como assim?

-Quando conhecemos o sentido da palavra amor, nós nos enchemos de sonhos. E quando amamos, realizamos esses sonhos.

-Nossa! Ela era bonita? Qual era o nome dela?

-Ela se chamava 'Olívia'. Estudava no mesmo colégio que eu, e era a garota mais bonita que eu já vi.

-A garota do meu colégio que eu gosto também se chama Olívia!

-Nós éramos duas crianças procurando saber o que era o amor. Foram os melhores dias da minha vida. Até hoje eu não encontrei nada que me fizesse tão feliz quanto ela, simplesmente não sei mais o que eu quero ser daqui pra frente. Mas se eu pudesse escolher, com certeza seria criança novamente. Não sabemos que somos felizes até encontrar a tristeza, e a tristeza é um achado indesejado. Nós não a procuramos, ela sabe exatamente a quando e onde nos encontrar. A mulher que eu amei me ensinou o que é a felicidade, e na sua ausência me ensinou a saudade. Na volta ela me ensinou o que é o amor, em sua partida me ensinou o que é tristeza.

-Hey, por que você está chorando? Fica assim não. No fundo você ainda é uma criança, não fique triste. Amanhã você será outra pessoa, e quem sabe ela se apaixone por você de novo.

"-Hey Xavier, acorde! Acorda Xavier!..."

-O que foi Olívia?

-Você estava chorando, estava tendo pesadelos?

-Não.

-Levante-se temos de visitar o seu Pai, ele tem Alzheimer. Ele vive esquecendo o teu nome, não quer que ele esqueça de você também, né?

-Eu estava sonhando com uma criança, estava conversando com ela.

-E quem era ela?

-Era eu.

Autor: Anderson Beowulf.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Meu ideal de amor!

Espero que assista, goste e sinta o quanto é importante encontrar dentro de nós essa alegria de amar!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Medo de Amar


Olá pessoal!


Muitas reflexões sobre os relacionamentos afetivos que nos fazem reviver as mesmas situações. Estar atentos aos momentos de sofrimento por amores que não dão certo é o que nos faz encontrar os verdadeiros motivos de estar sempre repetindo certos comportamentos que nos levam a viver esses relacionamentos.
Não que seja simples percebe-los dentro de nós! Muitas vezes eles veem à tona nos momentos mais leves, quando nem estávamos mais tentando encontrá-los. Algumas vezes encontramos num papo com outras pessoas, em situções ocorrendo com pessoas do nosso convívio e muitas vezes, não tem jeito, precisamos de ajuda terapêutica para encontrá-los.
O que nos dá a certeza que precisamos um do outro pra crescer, aprender e encontrar a felicidade que vive dentro de nós, nunca dentro do outro. Os atritos e as alegrias compartilhados com o outro é que nos faz completos.
E como diz nossa companheira Flávia nesse vídeo que compartilho com você hoje, não temos medo de amar depois de um relacionamento fracassado, temos medo de sofrer! Quando conseguimos enxergar e mudar isso dentro de nós, reconhecendo que nada nesse nosso momento de evolução pode ainda ser pleno; porque estamos crescendo e necessitamos aprender a AMAR verdadeiramente, relaxamos e podemos nos deixar amar sem medo, pois ele faz parte do aprendizado. Nenhum relacionamento pode ser tachado de fracassado, pois deu certo enquanto durou; assim como o amor é eterno enquanto dura! Devemos levar dele, o apredizado de coisas que deram certo e devem ser repetidas e de outras que devemos evitar nos próximos relacionamentos. Isso é amar! Já que sabemos que a felicidade plena não existe, vamos ser felizes nos momentos que nos são presenteados por nosso Pai.
E pra mim ficou uma frase muito significativa dita por ela:

"A GENTE JÁ NASCE COM A GORAGEM, O MEDO A GENTE APRENDE VIVENDO"

Espero que veja o vídeo e ache interessante as reflexões!

http://www.youtube.com/watch?v=7n3UUChy4e4

sexta-feira, 28 de junho de 2013

SÓ O AMOR É REAL














Divido com vocês, pois é assim que acredito que seja!

Para cada um de nós, existe alguma pessoa especial. 
SÓ O AMOR É REAL ...

Para cada um de nós, existe alguma pessoa especial. 
Muitas vezes, existem duas, três, ou mesmo quatro. 
Todas vêm de gerações diferentes. 
Atravessam oceanos de tempos e profundidades celestiais para estarem conosco novamente. 
Vêm do outro lado do céu. Podem parecer diferentes, mas nosso coração as reconhece. 
Nosso coração as abrigou em braços em tempos antigos.
Marchamos juntos nos exércitos de generais guerreiros que a História esqueceu, e vivemos com elas nas cavernas cobertas de areia dos Homens Antigos.

Há entre eles e nós um laço eterno, que nunca nos deixa sós.
A nossa mente pode interferir.
"Eu não te conheço". 
Mas o coração sabe.
Ele toma a nossa mão pela 'primeira' vez, e a lembrança daquele toque transcende o tempo e faz disparar uma corrente que percorre todos os átomos do nosso ser. 
Ela olha em nossos olhos e vemos um espírito que nos vem acompanhando há séculos.. 

Há uma estranha sensação em nosso estômago. Nossa pele se arrepia. Tudo o que existe fora desse momento perde a importância.
Ele pode não nos reconhecer, muito embora tenhamos finalmente nos reencontrado, embora o conheçamos. Sentimos a ligação. Vemos o potencial, o futuro. Mas ele não o vê. Temores, racionalizações, problemas cobrem-lhe os olhos com um véu. Ele não permite que afastemos o véu. 
Choramos e sofremos, mas ele se vai. A 'natureza' tem seus caprichos.
Quando os dois se reconhecem, nenhum vulcão é capaz de explodir com força igual.
O reconhecimento do espírito pode ser imediato. 

Uma súbita sensação de familiaridade, de conhecer aquela pessoa em níveis mais profundos do que a mente consciente poderia alcançar. Em níveis geralmente reservados aos mais íntimos membros da família.. Ou ainda mais profundos. 
Sabemos intuitivamente o que dizer, como ele vai reagir. Um sentimento de segurança e uma confiança muito maior do que se poderia atingir em apenas um dia, uma semana ou um mês.

O reconhecimento da alma pode ser sutil e lento.
Um despertar da consciência à medida em que o véu vai aos poucos levantando. Nem todos estão prontos para ver imediatamente. 
Há um ritmo nisto tudo, e a paciência pode ser necessária àquele que percebe primeiro.
Um olhar, um sonho, uma lembrança, uma sensação podem fazer com que despertemos para a presença do espírito.
O toque de suas mãos ou o beijo de seus lábios pode nos despertar e projetar-nos subitamente de volta à vida.

O toque que nos desperta pode ser de um filho, de um pai, de uma mãe, de um irmão ou de um amigo leal. 
Ou pode ser da pessoa a quem amamos, que atravessa os séculos para nos beijar mais uma vez e lembrar-nos de que estamos juntos sempre, até o fim dos tempos.


 ______Brian Weiss
Muitas vezes, existem duas, três, ou mesmo quatro.
Todas vêm de gerações diferentes.
Atravessam oceanos de tempos e profundidades celestiais para estarem conosco novamente.
Vêm do outro lado do céu. Podem parecer diferentes, mas nosso coração as reconhece.
Nosso coração as abrigou em braços em tempos antigos.
Marchamos juntos nos exércitos de generais guerreiros que a História esqueceu, e vivemos com elas nas cavernas cobertas de areia dos Homens Antigos.

Há entre eles e nós um laço eterno, que nunca nos deixa sós.
A nossa mente pode interferir.
"Eu não te conheço".
Mas o coração sabe.
Ele toma a nossa mão pela 'primeira' vez, e a lembrança daquele toque transcende o tempo e faz disparar uma corrente que percorre todos os átomos do nosso ser.
Ela olha em nossos olhos e vemos um espírito que nos vem acompanhando há séculos..

Há uma estranha sensação em nosso estômago. Nossa pele se arrepia. Tudo o que existe fora desse momento perde a importância.
Ele pode não nos reconhecer, muito embora tenhamos finalmente nos reencontrado, embora o conheçamos. Sentimos a ligação. Vemos o potencial, o futuro. Mas ele não o vê. Temores, racionalizações, problemas cobrem-lhe os olhos com um véu. Ele não permite que afastemos o véu.
Choramos e sofremos, mas ele se vai. A 'natureza' tem seus caprichos.
Quando os dois se reconhecem, nenhum vulcão é capaz de explodir com força igual.
O reconhecimento do espírito pode ser imediato.

Uma súbita sensação de familiaridade, de conhecer aquela pessoa em níveis mais profundos do que a mente consciente poderia alcançar. Em níveis geralmente reservados aos mais íntimos membros da família.. Ou ainda mais profundos.
Sabemos intuitivamente o que dizer, como ele vai reagir. Um sentimento de segurança e uma confiança muito maior do que se poderia atingir em apenas um dia, uma semana ou um mês.

O reconhecimento da alma pode ser sutil e lento.
Um despertar da consciência à medida em que o véu vai aos poucos levantando. Nem todos estão prontos para ver imediatamente.
Há um ritmo nisto tudo, e a paciência pode ser necessária àquele que percebe primeiro.
Um olhar, um sonho, uma lembrança, uma sensação podem fazer com que despertemos para a presença do espírito.
O toque de suas mãos ou o beijo de seus lábios pode nos despertar e projetar-nos subitamente de volta à vida.

O toque que nos desperta pode ser de um filho, de um pai, de uma mãe, de um irmão ou de um amigo leal.
Ou pode ser da pessoa a quem amamos, que atravessa os séculos para nos beijar mais uma vez e lembrar-nos de que estamos juntos sempre, até o fim dos tempos.
Brian Weiss

segunda-feira, 24 de junho de 2013

NÃO DEIXE O AMOR PASSAR



NÃO DEIXE O AMOR PASSAR
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

Carlos Drummond de Andrade